Acordo Brasil-Chile reduz barreiras e aumentará intercâmbio comercial

A secretária-executiva do Ministério da Indústria Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Yana Dumaresq, assinou ontem (11/09) um Memorando de Entendimento. O Memorando estabelece a criação do Comitê Regulatório Brasil-Chile.

Do lado do governo chileno, o documento foi assinado pelo diretor geral de Relações Econômicas Internacionais do Ministério das Relações Exteriores do Chile, Rodrigo Yañez Benítez.  A assinatura foi realizada na abertura da reunião bilateral da Comissão de Monitoramento do Comércio Brasil-Chile, no MDIC, em Brasília.

Segundo a secretária-executiva do MDIC, criar o Comitê Regulatório Brasil-Chile vai contribuir para o aumento das trocas bilaterais de comércio. Pois, segundo ela, os temas não tarifários são cada vez mais estratégicos para o comércio internacional. De acordo com Yana Dumaresq, os dois países estão caminhando em uma rota de modernização do comércio.

Comitê Regulatório Brasil-Chile

O Comitê será um foro para discussão de assuntos de interesse dos dois países referentes a barreiras ao comércio. Como, por exemplo, metrologia, regulamentos técnicos e procedimentos de avaliação da conformidade.

A ideia é ser um mecanismo ágil de consultas e busca de soluções de menor custo nas relações bilaterais. Buscando, assim, facilitar o acesso a mercado em questões regulatórias.

Para isso, Brasil e Chile poderão intensificar a cooperação técnica e regulatória. Além da troca de informações sobre suas estruturas institucionais, práticas e diretrizes, assim como adotar iniciativas facilitadoras de comércio.

A secretária-executiva do MDIC também salientou o aumento expressivo do comércio bilateral observado em 2017 em relação ao ano anterior. Destacou, ainda, que o Chile é um dos mais importantes parceiros comerciais do Brasil (8º maior parceiro comercial, 6º destino das exportações e 10ª origem das importações em 2017).

De acordo com o Banco Central (BCB), o estoque de investimentos do Chile no Brasil em 2016 (última atualização) foi de aproximadamente US$ 8,7 bilhões, o que colocou aquele país na 18ª posição no ranking de principais investidores no Brasil.

(*) Com informações do MDIC

Fonte: Comex do Brasil

 

Julia Onorato

Dpt. de Marketing e Comunicação

(11)2348 4400


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