A indústria brasileira teve uma produtividade 2,3% superior à média de seus principais parceiros comerciais. Estados Unidos, Argentina, Alemanha, México, Japão, França, Itália, Coreia do Sul, Países Baixos e Reino Unido são nossos parceiros comerciais.
A Produtividade na Indústria é um estudo, publicado na terça-feira (09), que reforça a tendência de recuperação da produtividade de anos passados. Como, por exemplo, no ano de 2015. O estudo foi publicado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Entre os anos de 2016 e 2017, a produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira cresceu 4,3%. Ela só não superou a produtividade apresentada pela Coreia do Sul, que cresceu 5,8%.
Os Países Baixos apresentaram desempenho semelhante ao brasileiro, seguidos por Argentina (3,8%) e pelo Japão (3,3%).
A produtividade do trabalho é medida como o volume produzido dividido pelas horas trabalhadas na produção.
Nos últimos cinco anos (2012-2017), a produtividade do trabalho na indústria de transformação brasileira mostrou recuperação e acumulou aumento de 9,1%. O Brasil registrou os mesmos números que Coreia do Sul.
Eles foram superados apenas por França, Alemanha e Países Baixos, cujo ganho de produtividade ficou em torno de 10%. Com isso, a produtividade do trabalho efetiva, ou seja, na comparação com a média dos parceiros, acumulou aumento de 5,2%.
O estudo não só mediu a produtividade do trabalho efetiva, mas também o movimento trimestral dessa produtividade. No segundo trimestre do ano, a produtividade caiu 3,4%, na comparação com o primeiro trimestre de 2018.
O indicador interrompeu a tendência de alta observada desde o segundo trimestre de 2016. O resultado pode ser explicado em razão da paralisação no transporte de carga rodoviária ocorrida em maio de 2018.
A previsão para os próximos trimestres é que o indicador de produtividade volte a refletir o aumento da eficiência observado desde o ano de 2016.
(*) Com informações da CNI
Fonte: Comex do Brasil