A logística internacional funciona como uma engrenagem e qualquer ruptura, seja qual for o motivo, pode causar desequilíbrio no fornecimento mundial de mercadorias e gerar significativo aumento dos custos logísticos, acabando com a competitividade de sua empresa.
Não é de hoje que o setor de logística tem se tornado cada vez mais indispensável para a economia de qualquer país. Afinal, é ele o responsável pelo transporte e armazenagem de mercadorias, matérias-primas e insumos em geral que abastecem a indústria e o comércio.
Com o impacto da pandemia e os esforços dos países para combatê-la, a situação do comércio exterior e logística internacional sofreu drásticas e repentinas alterações. Nos deparamos, por exemplo, com potências como China e Índia – maiores fornecedores de produtos e matérias-primas para o Brasil – enfrentando dificuldades de exportação devido a restrições e lockdowns.
Quando a pandemia explodiu, diversas empresas deixaram de importar, dezenas de agendamentos de navios de carga foram cancelados, parcerias entre países ficaram comprometidas e parecia inevitável um colapso na cadeia global de suprimentos.
No entanto, a demanda por produtos não caiu exatamente como esperado. O gasto, que antes era direcionado para viagens e lazer, passou a ser revertido para produtos de casa e home office – apenas em 2020, diante da pandemia, o faturamento do e-commerce brasileiro cresceu 41% na comparação com o ano anterior. O consumo local aumentou no mundo todo, e aí faltaram produtos.
Em meio a esse crescimento e a essa mudança de postura dos consumidores, as empresas tiveram que se reestruturar e criar soluções para manter a cadeia de suprimentos organizada, garantir a eficiência das entregas e minimizar os prejuízos causados pelo aumento dos custos logísticos.
Um ponto crucial e que merece atenção é o aumento dos preços dos fretes internacionais, que devido à recuperação econômica global e ao aumento da demanda por produtos, sofreram aumentos significativos desde outubro de 2020, especialmente o frete marítimo na rota China-Brasil.
O custo das importações, que já estava bastante elevado em 2019, sofreu um grande aumento no último trimestre e, segundo importadores e armadores, atingiu a marca inédita de US$10 mil por TEU (medida padrão usada para contêineres) no início deste ano.
A escalada de preços deve-se, especialmente, à grande diferença entre oferta e demanda ocorrida no ano passado e aos problemas logísticos ocasionados pela pandemia – indisponibilidade de navios e contêineres, redução da eficiência na liberação de cargas em portos e terminais e reforços nos protocolos sanitários.
Atrelada à elevação dos custos com o frete internacional também está a cotação da moeda norte-americana. O real tem se desvalorizado frente ao dólar, o que compromete as operações de importação. Um frete internacional na casa de US$4.000, por exemplo, ultrapassa os R$20.000.
O primeiro passo para se proteger do aumento dos custos logísticos é mudar a forma de pensar. Ainda que a forma como a logística funcionou nos últimos 30 anos tenha sido satisfatória para algumas empresas, não é mais uma boa prática para o momento atual. Hoje, o cliente está mais exigente e busca por conveniência, personalização, interação e segurança.
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