Quando falamos sobre tecnologia no Brasil, especialmente no setor de smartphones, uma pergunta recorrente surge. Afinal, por que alguns aparelhos chegam ao consumidor com preços tão elevados? A resposta, em grande parte, está no chamado Custo Brasil.

Afinal, o Custo Brasil representa um conjunto de entraves burocráticos, tributários, logísticos e estruturais que tornam a produção e a operação de empresas no país mais caras do que em outros mercados. Como consequência, isso afeta diretamente as estratégias de empresas do setor de smartphones, que precisam decidir, portanto, entre importar os dispositivos prontos ou produzi-los localmente.

Vantagens e desafios

Empresas como a Xiaomi, que mantém lojas físicas e atuação consolidada no mercado brasileiro, optam em grande parte pela importação direta. Essa estratégia permite a chegada de produtos mais atualizados ao mercado, em sua maioria os smartphones trazidos pela empresa são de configurações mais modestas ou intermediárias/ intermediárias premium, mas ainda assim, aproveitando a escala de produção global.

Vantagens da importação

• Acesso rápido a tecnologias de ponta
• Aproveitamento da produção em massa em países com menor carga tributária
• Agilidade na renovação do portfólio

Desvantagens:

• Carga tributária elevada na entrada do produto
• Custo logístico internacional
• Dependência de cotação cambial

Para reduzir esses desafios, contar com uma trading company especializada, como a Linkmex, é, sem dúvida, imprescindível. Isso porque empresas que terceirizam a importação conseguem, consequentemente, reduzir erros operacionais, otimizar tributos e ter maior previsibilidade em sua cadeia.

Produzir no Brasil: uma alternativa em crescimento

Recentemente, marcas chinesas como: Jovi (Vivo mobile communication) e Realme começaram a investir na produção local de smartphones. A estratégia visa aproveitar incentivos fiscais, como os do Polo Industrial de Manaus, e escapar de parte das taxas incidentes sobre a importação.

Benefícios da produção local:

• Redução de impostos via PPB (Processo Produtivo Básico)
• Incentivos estaduais e federais
• Geração de empregos e apoio à economia local

Pontos fracos:

• Custo elevado de componentes importados
• Burocracia na importação de insumos e equipamentos
• Logística interna complexa e infraestrutura limitada

Mercado cinza: riscos e atratividade de preço

Outro fenômeno relevante é o chamado mercado cinza: aparelhos trazidos do exterior e vendidos de forma não oficial em determinados sites ou em boxes de shoppings populares. Apesar de mais baratos, esses produtos muitas vezes não possuem garantia oficial, podem vir sem homologação da Anatel e representam riscos ao consumidor e perdas para o setor formal.

Exportar do Brasil: uma possibilidade em crescimento

Com a ampliação da produção local, as empresas também começam a ver o Brasil como uma base para exportação de smartphones para mercados da América Latina. Além disso, com uma estrutura logística adequada e parceiros qualificados, essa é uma estratégia que pode, portanto, fortalecer o setor.

 Conclusão

O dilema entre importar e produzir localmente está, sem dúvida, diretamente ligado aos custos estruturais do Brasil. Afinal, tanto a importação quanto a industrialização apresentam vantagens e desafios que devem ser analisados de forma estratégica.

Neste cenário, a atuação de uma trading como a Linkmex é um diferencial importante. Com know-how em operações internacionais, suporte tributário e logístico, ajudamos empresas do setor a tomarem decisões mais inteligentes, seguras e vantajosas.

Se a sua empresa está pronta para importar com segurança ou avaliar a melhor estratégia de entrada no mercado brasileiro, conte com a Linkmex para te guiar nesse processo.