O superávit do Rio de Janeiro no ano passado foi de US$ 10,6 bilhões, um número recorde, maior que o dobro do registrado em 2016.
As exportações cresceram 26% em relação ao ano anterior. Se destacaram nas exportações o petróleo e os veículos automotores, os dois batendo o recorde de quantidade exportada.
Desde 2012 o Estado do Rio não registrava uma participação tão grande no cenário nacional. O Rio de Janeiro representou 17% do superávit e 10% das exportações do país.
Os números de 2017 o colocaram na posição de terceiro estado que mais exporta e o dono da segunda maior corrente de comércio do país
Houve queda de 12% nas importações, reflexo da crise econômica no país. Em destaque as quedas na importação de bens industriais (27%) e de bens de consumo (10%).
Nas exportações houve queda de 14% dos produtos industrializados, provocado pelo recuo de exportações de embarcações relacionadas à indústria de petróleo. Em 2016, quatro plataformas foram exportadas, enquanto em 2017 apenas uma.
Segundo Claudia Teixeira, especialista em Comércio Exterior da FIRJAN Internacional “se excetuarmos as vendas dessas plataformas, as exportações de bens industrializados cresceram 21%”.
As vendas de manufaturados caíram 20%, enquanto as de semimanufaturados cresceram 29%.
Em termos de parceiros, excluindo o petróleo no comércio, a Aladi tornou-se o principal bloco de destino das exportações do estado, demonstrando a importância das relações com os países latino-americanos, como Argentina, Chile, México e Colômbia.
Por sua vez, os Estados Unidos foram, isoladamente, o maior país de destino das vendas externas fluminenses, com destaque para as exportações da metalurgia, derivados do petróleo e produtos químicos.
Já nas importações, os Estados Unidos também foram a maior origem dos produtos desembarcados para o Rio, embora as aquisições tenham caído 42% no comparativo anual. Enquanto isso, as compras originadas da Aladi aumentaram 19% em 2017.
Dados do Boletim Rio Exporta, produzido pelo Sistema FIRJAN.
Fonte: FIRJAN