Embora Donald Trump tenha mantido seu discurso protecionista, as exportações brasileiras para os Estados Unidos cresceram em 2017.
Até então, nos nove primeiros meses deste ano as exportações para os americanos superaram as importações em US$ 1,295 bilhão. Se mantido até o final de 2017, este será o primeiro superávit desde 2008. No ano passado, foi registrado déficit de US$ 646,3 milhões.
As exportações para os americanos somaram, nos primeiros nove meses do ano, US$ 19,945 bilhões, um crescimento de 17% em relação ao mesmo período de 2016. Com destaque para a venda de automóveis, setor enfatizado por Trump, quando garantiu a competição estrangeira em sua campanha. As exportações de carros para até seis passageiros, por exemplo, cresceram 29,9% em nove meses.
Enquanto as importações avançaram 5,3%, chegando a US$ 18,650 bilhões.
De acordo com, Leone Mitidieri, economista da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex) consultado pelo DCI, “Muito do que ele falou não saiu do papel”. Ou seja, embora seu discurso tivesse pregado isso, o presidente não teve muitas providencias para impedir as trocas internacionais.
Houveram medidas protecionistas efetivadas, como o abandono do Acordo Transpacífico (TPP) e a renegociação do Nafta, mas o Brasil não é afetado diretamente por elas.
Embora ocorram muitas importações e exportações entre os dois países, o saldo entre as trocas dos dois não costuma ser positivo para o Brasil e quando foi não foi tão grande, por isso dificilmente isso será uma preocupação para os EUA e alguma medida será tomada.
Dados do MDIC
Fonte: Diário Comércio Indústria & Serviços