Analisando os resultados da balança comercial de Janeiro a Julho desse ano entre os dois países, o que nós percebemos é uma queda tanto nas importações como nas exportações, se relacionados ao mesmo período de 2016, o que significa que estamos indo no caminho contrário ao desejado.
Os números representam um déficit de US$ 1,4 bilhão para o Brasil, já que as exportações alcançaram US$ 1,6 bilhão, enquanto as importações chegaram a US$ 3 bilhões.
O embaixador da Coréia do Sul, Jeong Gwan Lee, reconhece que o Brasil e a Coreia do Sul precisam diversificar e multiplicar os seus negócios bilaterais em todos os setores da indústria, do comércio e do agronegócio, superando os atuais números da balança comercial, que são modestos em tendo em vista o potencial das duas economias.
Além da busca por reforçar as relações comerciais, existe um interesse em estreitar também os laços culturais entre os dois países. Algo que seria extremamente positivo para ambos segundo o próprio embaixador, que reforçou, “Para colocar em prática essa relação cooperativa de complementaridade, é preciso que as impressões superficiais entre os dois povos, sejam elevadas ao nível de uma compreensão mútua mais sólida. Para tanto, é importante diversificar o intercâmbio bilateral nos mais variados setores, inclusive no campo educacional e cultural.”
Exemplo de como esse intercâmbio acontece e de seu potencial, foi o evento que Lee participou na semana passada, em Brasília, na sede da Associação Nacional de Escritores (ANE), em que ocorria entrega dos prêmios aos alunos vencedores do II Concurso de Ensaios de Literatura Coreana em Brasília.
O concurso foi realizado pela ANE e pelo Instituto de Tradução de Literatura da Coreia (LTI Korea) e examinou trabalhos de mais de três mil alunos da rede pública e de escolas particulares do Distrito Federal.
Dados da Agência Brasil.
Escrito por Vinícius Marinheiro, equipe de comunicação Linkmex.