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A declaração surgiu em um pronunciamento conjunto e partiu do ministro das Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, após se reunir no dia 31 com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Além disso, o ministro britânico afirmou que o Reino Unido é o quarto maior investidor estrangeiro no Brasil, que o governo britânico está disposto a oferecer linhas de crédito para incentivar projetos ambientais no país e reforçou que apoia a abertura da economia brasileira.
Atualmente a OCDE tem o foro composto por 35 países, e se dedica à promoção de padrões convergentes nas questões econômicas, financeiras, comerciais, sociais e ambientais entre as nações.
Visando favorecer o ambiente de negócios aos investidores e impulsionar as reformas no país, O Brasil que já participou de diversas reuniões da organização como convidado, já assinou em junho de 2015 um acordo de cooperação com a OCDE, e aderiu a pelo menos 26 recomendações da organização, recentemente, oficializou o desejo de fazer parte da mesma.
A adesão à OCDE favorece investimentos internacionais e as exportações, aumenta a confiança dos investidores e das empresas e ainda valoriza a imagem do país no exterior, além de promover uma melhora na relação com economias desenvolvidas.
Após a declaração de apoio do Reino Unido com relação á entrada do Brasil na organização, a tendência é que esse processo ganhe força, até porque já existia o interesse na inclusão do país por parte da organização. De acordo com a BBC Brasil, a resposta sobre a candidatura do Brasil poderá ser anunciada em algumas semanas ou meses.
Caso a candidatura seja aprovada, a OCDE determinará um “mapa da estrada”, apontando as mudanças e adaptações necessárias em sua legislação para que o país se encaixe nas regras e padrões da organização.
Escrito por: Vinícius Marinheiro
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